sexta-feira, 15 de março de 2013

Foco dos Alunos: Internet

Como uma das ferramentas mais presentes no nosso dia-a-dia pode surpreender (mais uma vez) quando aliada ao ensino
 
Versão ampliada

Através deste infográfico produzido pelo portal TecMundo, que conta a história da internet do telégrafo ao www, fica fácil entender a evolução da comunicação e a necessidade do ser humano de ultrapassar barreiras, de globalizar. Mas engana-se quem acredita que ela deve roubar a cena dentro de sala de aula.

Em entrevista para o portal Educacional, o Prof. Dr. José Manuel Moran, da Escola de Comunicação e Artes da USP, diz que, ainda que trabalhe com novas tecnologias, o foco continua sendo da interação humana; "A tecnologia entra como um apoio, mas o essencial é estabelecer relações de parceria na aprendizagem. Aprende-se muito mais em uma relação baseada na confiança, em que alunos e professores possam se expressar". O professor ainda ressalta: "A tecnologia sozinha não garante a comunicação de duas vias, a participação real. O importante é mudar o modelo de educação porque aí, sim, as tecnologias podem servir-nos como apoio para um maior intercâmbio, trocas pessoais, em situações presenciais ou virtuais".  

Ao enxergar algumas das diversas ferramentas tecnológicas disponíveis como aliadas da pedagogia - e não foco principal - acabamos criando uma extensão de um modelo tradicional que já não atrai essa geração de alunos.
É preciso aprimorar a comunicação com alunos cada vez mais antenados, trazendo de volta o interesse pelo ambiente de sala de aula, e explorar novas possibilidades ao utilizar recursos tecnológicos como parceiros - e não conducentes - na hora de educar.

Enxergando a novidade de maneira cooperativa, o aluno sente-se mais a vontade e encontra fora da sala de aula um pouco do que aprendeu ali. E acredite: ao criar essa conexão, é muito mais fácil o foco deste aluno - outrora tão disputado pelo professor - voltar-se para o aprendizado.


Mayara Guitar

(Confira a entrevista com o Prof. Dr. José Manuel Moran na íntegra clicando aqui.)

domingo, 10 de março de 2013

Música na pré-escola para ouvir, cantar e tocar

Quem aí não gosta de música, não é mesmo? Esse é, com certeza, um assunto que desperta o interesse e os ouvidos de todos. Pois, então, esse é o tema do post de hoje!
A reportagem, retirada do site da revista Nova Escola, aborda o tema, seu impacto em sala de aula e a resposta dos alunos á música.

"Ao ouvir as músicas de Adoniran Barbosa, as crianças identificaram os elementos que as compõem, como os refrões e a introdução."

"A vitrola foi bastante usada nas aulas de Música da Escola Jacarandá, na capital paulista. Nela tocaram discos de Adoniran Barbosa (1910-1982), artista que retratou a cidade de São Paulo numa época de crescente industrialização e imigração intensa. Agora, Samba do ArnestoTrem das OnzeSaudosa Maloca As Mariposa estão na ponta da língua dos pequenos da pré-escola. O responsável é o professor Roberto Schkolnick, que elaborou um projeto didático sobre o tema, realizado ao longo de sete meses. Durante as atividades, a classe tocou vários instrumentos, ouviu e cantou as músicas da época de seus avós e bisavós e aprendeu sobre o contexto em que foram compostas. 

Clélia Cortez, selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10, ressalta o espaço dado às situações de escuta. Segundo a especialista, é mais comum nas aulas o momento de cantar do que o de ouvir prestando atenção nos detalhes das canções. Schkolnick mostrou para as crianças diversas obras do artista e escolheu trechos como "As mariposa, quando chega o frio, fica dando vorta em vorta da lâmpida pra se esquenta" e "O Arnesto nos convidouprum samba, ele mora no Brás, nóis fumo num encontremo ninguém, nóis vortemo com uma baita de uma reiva" para serem cantados e analisados. Elas discutiram sobre palavras que não conheciam ou sobre aquelas que, para eles, nem existiam, como "encontremo" ou "reiva". Identificaram também que o "quais, quais, quais, quais" é introdução do Samba do Arnesto. "Eles me perguntavam se o Adoniran não sabia falar direito. Com isso, discutimos sobre o efeito que o cantor produziu", conta o professor. 

Outra etapa planejada pelo docente foi a da criação. Os pequenos puderam gravar o que cantaram. Em seguida, ouviram a voz de todos e analisaram quais cantavam alto demais, quais não eram ouvidos e que pontos precisavam ser ajustados. A vivência com os instrumentos teve outro desdobramento. O professor propôs que eles experimentassem tocar o triângulo e representassem no papel aqueles diferentes sons. Eles se alternaram entre tocar e desenhar e o resultado foram notações muito interessantes, em que conseguiam diferenciar os sons mais curtos (com pontinhos) e longos (com tracinhos), com estilos desenvolvidos por cada criança. 

"Ao ouvir um impulso sonoro, pode-se transpor o som percebido para outra linguagem", explica Clélia. "As crianças colocam no papel o que a percepção auditiva identificou, formando um primeiro tipo de registro musical." Isso é muito diferente de ensinar partituras convencionais, mas é uma maneira de fazer com que elas compreendam que o som pode ser transformado em, por exemplo, desenho. Em Música na Educação Infantil (208 págs., Ed. Peirópolis, tel. 11/ 3816-0699, 49 reais), Teca Alencar de Brito lembra que é importante considerar legítimo o modo como as crianças se relacionam com os sons e os silêncios. Só assim, de acordo com ela, a construção do conhecimento ocorre em contextos significativos, que incluam criação, elaboração de hipóteses, descobertas, questionamentos, experimentos etc.

Os pais dos alunos foram parceiros importantes: um deles levou a vitrola e outros compartilharam discos e livros sobre o artista e sua época, reunindo um acervo completo para pesquisa. O professor deixou que a turma manuseasse os objetos, leu textos e mostrou imagens que pudessem ajudar na compreensão do contexto em que as músicas foram feitas. As crianças tiveram contato com a imigração e a industrialização de São Paulo por meio dos sambas de Adoniran e do material reunido.

No fim, as diferentes etapas do trabalho foram organizadas em um songbook - livro contendo letras das músicas, fotos e textos com a história do artista, acompanhado de um CD com a gravação das canções de Adoniran na voz das crianças."

Taí! Uma ótima alternativa que abrange vários temas importantes; a introdução á musicalidade, a importância de um grande compositor como Adoniran Barbosa para a nossa cultura e também para o contexto histórico da nossa capital, a integração e interação entre os alunos por meio da troca e compartilhamento de estudantes. Tudo isso de forma didática, educativa e acima de tudo divertida!

Fonte: http://migre.me/dBTqo

Até o próximo post!
Gabriela Novais.



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sexta-feira, 8 de março de 2013

Aplicativos incentivam autonomia do aluno

Olá caros leitores, na reportagem de hoje abordaremos como a utilização de aplicativos para celulares podem ser úteis em sala de aula vamos a reportagem:

Aplicativos inovam aprendizado e incentivam autonomia do aluno

Na sala de aula, aplicativos para celulares, tablets e computadores são boas ferramentas pedagógicas e ajudam a desenvolver a autonomia dos alunos, afirmam especialistas em educação.
"O aluno é totalmente ativo ao usar um aplicativo, diferente de uma TV, que ele tem uma postura mais passiva. Os envolvidos no processo passam de consumidores a produtores de conteúdo, e a ter mais autonomia e criatividade, habilidades que serão demandadas no seu futuro profissional", considera Romero Tori, coordenador do Laboratório de Tecnologias Interativas da USP (Universidade de São Paulo).
Os aplicativos --programas que auxiliam o usuário em determinada tarefa-- já fazem parte da cultura do jovem e "a escola não pode trabalhar numa realidade desconectada daquela que o aluno vivencia", completa.
"O recurso digital é audiovisual e pode permitir melhor visualização e interação", analisa a professora e diretora-executiva do Instituto Educadigital, Priscila Gonsales.

Como usar

"O livro não deve ser a única fonte para o professor, no entanto os aplicativos não podem substituir uma boa metodologia de trabalho", destaca Priscila. Também é preciso constante intermediação dos educadores para garantir um bom uso dos aplicativos.
"A utilização deve ser feita de forma contextualizada com o conteúdo que se está trabalhando. Ao invés de pedir para um aluno desenhar um cartaz sobre um determinado tema, pode usar um aplicativo para desenvolver algo interessante que ele possa colocar nas redes sociais, para ser curtido pelos seus amigos", indica Tori.
Inclusive para avaliar os resultados, é importante que o professor pense quais objetivos quer alcançar e crie indicadores que permitam observar o processo educativo dos alunos como um todo.

Transpondo barreiras

"No Brasil, os professores têm certa resistência em incorporar novas tecnologias. A sala de aula ainda é o lugar de desligar o celular", afirma Rebeca Otero, coordenadora de Educação da Unesco no Brasil, que publicou um guia com dez recomendações políticas e 13 motivos para usar celular dentro da sala de aula.
Para o gerente de design do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, H. D. Mabuse, os professores encontram dificuldades em dialogar com esses aplicativos. No entanto, o que parece um entrave pode ser uma "oportunidade de construir uma relação mais "plana" com os estudantes, e trazê-los para o papel de protagonistas dessa mudança na aula, já que eles estão mais acostumados com tal tecnologia", aponta.

Pode - se observar que a inserção de determinadas tecnologias como o uso de aplicativos dentro de sala de aula além de auxiliar o professor no processo de ensino hoje ja é algo mais do que presente na realidade das salas de aula hoje. Deve- se sim, ter um controle com relação a utilização mas já que está claro que não há mais meios para extinguir os celulares de dentro da sala de aula por que não se beneficiar de suas funcionalidades no processo de aprendizagem??
E você concorda? dê sua opiniaão !! Até a próxima postagem!!

**Marina**




FONTE: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/03/06/aplicativos-inovam-aprendizado-incentivando-postura-ativa-e-autonomia-do-aluno-conheca-jogos-e-programas-que-podem-tornar-a-aula-mais-divertida.htm







quarta-feira, 6 de março de 2013

As Mudanças na Nossa Educação!



Primeiramente, boas vindas, nosso leitor. É um prazer tê-lo conosco!  Neste blog procuraremos tratar sobre educação e a inserção de tecnologia nesta, nas formas mais alternativas de aprendizagem.
Hoje teremos duas reportagens abordadas; uma sobre os livros digitais e outra sobre o experimento em algumas escolas publicas que estão aderindo à tecnologia.
Esta primeira foi retirada do O Globo Educação¹ e retrata a substituição de livros de papel por livros incorporados em “tablets” ou outras formas de tecnologia, como podemos ver nos seguintes trechos:



A versão digital é acessada por dispositivos móveis ou computadores e folheada, assim como o jornal digital. As soluções variam, mas, em geral, ícones no livro indicam o conteúdo interativo, hospedado no site das editoras. Ilustrações se transformam em vídeos, letras de música em áudio e exercícios complementares podem ser resolvidos on-line. O aluno lê, grifa e anota – como sempre fez, mas agora no computador.
A empresa criou uma plataforma on-line na qual estudantes e professores podem discutir em fóruns e trocar mensagens. O pacote de serviços oferecido às escolas também inclui área de apoio ao professor para utilizar em sala de aula e formação continuada a distância.


A segunda noticia do Fantastico² aborda que uma nova escola, que não pede mais divisão por séries, ou por um direcionamento para a lousa esta acontecendo em escola públicas e privadas, como podemos ver nos próximos trechos:

“As paredes caíram, agora é tudo um espaço só. E os móveis novos seguem o projeto pedagógico iniciado este ano.
O projeto do ambiente da escola serve justamente a esse propósito de autonomia, construção, desconstrução, pensar, repensar”, diz o designer Jair Souza.

Alunos do sétimo ano foram misturados com estudantes do oitavo e do nono ano. Do total de 180 alunos, formaram-se grupos de seis, para trabalhar em mesas redondas. Não há professor na frente da sala, não há um ponto para onde todos têm que olhar ao mesmo tempo. É onde a tecnologia entra no projeto da Rocinha: cada aluno vai usar um computador.
Os professores passam a ser orientadores nessa busca de informações. E toda semana, os grupos de alunos vão mudar, de acordo com habilidades e necessidades detectadas em testes feitos nos computadores. ”
Ambas indicam mudanças necessárias e boas, afinal a tecnologia e seus artifícios são uma forma infinita de aprendizado, se usado de forma sadia, e que esta presente no dia-a-dia  de boa parte da população. Se tentarmos desvincular uma forma de aprendizagem da outra, com certeza não funcionaria, pelo perfil do  aluno de hoje, que esta acostumado a esta inserção na tecnologia. Mas não podemos, de forma alguma, substituir totalmente por esta parte tecnológica, primeiramente porque vivemos em um pais onde nem todos tem condição de acesso a essa realidade e também, porque temos que avaliar a maturidade dos alunos para tal contexto.
Uma boa solução, talvez, seria mesclar as aulas “convencionais” com as aulas no computador, a medida que esta tecnologia fosse oferecida a todos!
É importante lembrar, também, que o papel do professor não pode ser substituído e que toda essa adaptação deve ser feita com cuidado, para que aconteça de forma sadia.
E vocês? O que acham? Deixem suas opiniões abaixo e até o próximo post!  =D

Camila.