sexta-feira, 3 de maio de 2013

Cibercultura

Olá, Caros Leitores!

Na nossa postagem de hoje trata de Cibercultura. 
Segundo o site InfoEscola, Cibercultura é uma relação de trocas na sociedade numa relação entre cultura, novas tecnologias e a emergência da internet nas telecomunicações. Também é um termo usado na instauração das comunidades virtuais que popularizam o uso da Internet e das tecnologias de comunicação. A cibercultura é um estabelecimento de relações, uma aproximação entre indivíduos, através das novas ferramentas virtuais. Abrange atitudes como: voto eletrônico, home banking, inscrições via internet. Se você se informa através deste site, se cadastra neste site e compartilha isto com outras pessoas, podemos afirmar que você é um “ciberculto”. A cibercultura já está presente em sua vida e na vida cotidiana de todos os indivíduos que se relacionam com o mundo através da nova tecnologia digital. As recentes tecnologias são pano de fundo, meios, para o contato entre pessoas e objetivos, que gera um conceito de “tecnologia intelectual”. O ciberespaço  é uma virtualização da realidade, onde as pessoas migram do mundo real para o mundo virtual. O ciberespaço, na mente das pessoas, torna o espaço e o tempo físico variável. A cibercultura está mudando o imaginário e as relações humanas, muitas vezes de forma subjetiva e interativa. A sociedade hoje e futuramente se comunica e se relaciona cada vez mais através das tecnologias de comunicação, construindo laços emocionais, acordos e trabalhos profissionais, acesso à realidade política e mercadológica de seus países, e dados remotos.

Como podemos ver a Ciber cultura é muito útil, quando aplicada no nosso dia-a-dia.
E vocês o que acharam? Comentem abaixo e até a proxima postagem!


Fonte: http://www.infoescola.com/comunicacao/cibercultura/


Palloma. 

O WebQuest

Olá, Leitor!

Hoje vamos tratar de uma forma de inserir a internet e a pesquisa em sala de aula; o WebQuest. Para tanto, consultamos o site EducaRede, da fundação telefonica.

Segundo o site, a WebQuest é uma atividade didática para os ensinos Fundamental, Médio e Superior para incluir nas aulas a Internet, em especial a busca de informação na Rede. Pode desenvolver o pensamento reflexivo e crítico dos alunos, como também estimular a sua criatividade.
O principal objetivo da WebQuest é desenvolver a pesquisa dos alunos em sites da Internet com critérios e perguntas especificadas pelos professores. A busca pode ser realizada em grupos ou individualmente, conforme o tempo disponível, o tema curricular abordado e a idade dos alunos.  Contudo, é importante ressaltar que apresenta melhores resultados se realizada em grupos.
Pelas WebQuests, propõem-se aos alunos a resolução de um determinado problema e, ao finalizar a tarefa, eles expõem de algum modo suas conclusões. Os estudantes simulam um papel, por exemplo, ser jornalista para investigar a crise energética que afeta uma região.
Desse modo, as WebQuests utilizam problemas ou situações do mundo real e tarefas autênticas para despertar o interesse dos alunos. Sua base teórica é construtivista, o que permite aos alunos transformar a informação e compreendê-la. Suas estratégias de aprendizagem colaborativa ajudam os estudantes a desenvolver habilidades e a contribuir com o produto final do grupo, que pode ser uma produção escrita, oral ou eletrônica, uma obra teatral, um jornal escolar e um material de divulgação, entre outros. 

Esta forma de didatica se divide em seis forma, que são:


Introdução: apresenta as informações básicas aos alunos, orientando-os sobre o que vão encontrar na atividade proposta. Além disso, tem como objetivo despertar o interesse deles para realizar o trabalho, isto é, motivá-los para começar.

Tarefa: descreve o que os alunos deverão elaborar ao finalizar o trabalho. Os projetos podem ser uma página Web, uma apresentação em PowerPoint ou uma exposição oral do tema trabalhado (de acordo com o que o professor planejou).

Processo: especifica os passos que os alunos devem fazer para concretização da tarefa, incluindo orientações sobre como subdividir as tarefas, detalhes dos papéis que podem assumir cada um dos alunos e estratégias de trabalho.

Recursos: disponibiliza aos alunos uma lista de sites Web a serem consultados para a realização do trabalho. Previamente, o professor tem que verificar se esses sites são confiáveis e estão atualizados de acordo com o tema em questão. Essa seleção de sites facilita a navegação pela rede e evita desvios do tema central. Podem ser incluídos outros recursos que não sejam da Internet.

Avaliação: nessa parte, são explicados os critérios que serão utilizados na avaliação do trabalho.

Conclusão: corresponde à finalização da atividade. Apresenta um resumo que leva à reflexão da atividade para reconhecer o que foi aprendido.

Para elaborar um WebQuest, é necessário:

Planejar
  • Definir o tema
  • Selecionar fontes de informação
  • Delinear a tarefa
  • Estruturar o processo
Formatar
  • Escrever a introdução
  • Escrever a conclusão
  • Inserir o conteúdo no gabarito
Publicar
  • Fazer os acertos finais
  • Publicar a Webquest
Gabaritar
  • Nessa etapa é necessário usar um editor HTML, o que exige conhecimento em informática

E aí? O que acharam deste método? Comentem abaixo e continuem acompanhando o blog.

Camila.

Fonte: http://webeduc.mec.gov.br/webquest/; http://www.educared.org/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=233;


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Hipertexto




O que é Hipertexto?
Desde o surgimento da ideia de hipertexto, este conceito está ligado a uma nova concepção de textualidade, em que a informação é disposta em um ambiente no qual pode ser acessada de forma não-linear. Isto implica em uma textualidade que funciona por associação, e não mais por sequências fixas previamente estabelecidas.
Quando o cientista Nevalane Bush, na década de 40, concebeu a ideia de hipertexto, pensava, na verdade, na necessidade de substituir os métodos existentes de disponibilização e recuperação de informações ligadas especialmente à pesquisa acadêmica, que eram lineares, por sistemas de indexação e arquivamento que funcionassem por associação de idéias, seguindo o modelo de funcionamento da mente humana. O cientista, ao que parece, estava preocupado também na criação de um sistema que fosse como uma "máquina poética" (Landow, 1995), algo que funcionasse por analogia e associação, máquinas que capturassem o brilhantismo anárquico da imaginação humana, segundo Landow.
Parece não ser obra do acaso, que a ideia inicial de Bush tenha sido conceituada como hipertexto 20 anos depois de seu artigo fundador, exatamente ligada à concepção de um grande sistema de textos que pudessem estar disponíveis em rede. Na década de 60, o cientista Theodor Nelson sonhava com um sistema capaz de disponibilizar um grande número de obras literárias, com a possibilidade de interconexão entre elas. Criou, então, o "Xanadu", um projeto para disponibilizar toda a literatura do mundo, numa rede de publicação hipertextual universal e instantânea. Funcionando como um imenso sistema de informação e arquivamento, o hipertexto deveria ser um enorme arquivo virtual.
Hipertexto, atualmente, é o texto disponibilizado pelas redes de computadores, composto por nós e conexões, que podem ser acessados aleatoriamente desde qualquer máquina (computador) e por qualquer usuário, em qualquer lugar do mundo e simultaneamente. Para melhor definir de que se compõe este texto eletrônico, encontramos em Lévy (1995) algumas características básicas ou "princípios abstratos", que são:

"Princípio de metamorfose: a rede hipertextual encontra-se em constante construção e renegociação. Sua extensão, composição e desenho estão sempre em mutação, conforme o trabalho dos atores envolvidos, sejam eles humanos, palavras, sons, imagens, etc.

Princípio de heterogeneidade: os nós de uma rede hipertextual são heterogêneos; podem ser compostos de imagens, sons, palavras, , etc. E o processo sociotécnico colocará em jogo pessoas, grupos, artefatos, com todos os tipos de associações que pudermos imaginar entre eles.
Princípio de multiplicidade e de encaixe das escalas: o hipertexto é fractal, ou seja, qualquer nó ou conexão, quando acessado, pode revelar-se como sendo composto por toda uma rede de nós e conexões, e assim, indefinidamente.
Princípio de exterioridade: a rede não possui unidade orgânica, nem motor interno. Seu crescimento e diminuição, composição e recomposição dependem de um exterior indeterminado, como adição de novos elementos, conexões com outras redes, etc.
Princípio de topologia: no hipertexto, tudo funciona por proximidade e vizinhança. O curso dos acontecimentos é uma questão de topologia, de caminhos. A rede não está no espaço, ela é o espaço.

Princípio de mobilidade dos centros: a rede possui não um, mas diversos centros, que são perpetuamente móveis, saltando de um nó a outro, trazendo ao redor de si uma ramificação infinita de pequenas raízes, rizomas, perfazendo mapas e desenhando adiante outras paisagens" 
O primeiro princípio, metamorfose, envolve a mutação da rede hipertextual a partir da atividade do leitor. A heterogeneidade reúne informação de diferentes procedências e formatos, o que se refere à hipermídia, já citada anteriormente. A multiplicidade diz respeito à estrutura do hipertexto, cujos nós de informação podem ramificar-se indefinidamente em outros nós de informação. A exterioridade marca a importância de fatores externos na conformação do hipertexto, como adição de textos ou comentários, por exemplo. A topologia refere-se ao lugar que a rede ocupa no espaço, sendo que ela mesma é um espaço. E, finalmente, a mobilidade dos centros, na qual não há um centro, apenas, mas vários, que estão em constante mutação, conforme, mais uma vez, a atividade do leitor. Estas características também são apontadas por outros autores, ainda que a partir de enfoques diferentes.

Quais são suas características?
As características próprias do hipertexto e as novas relações entre autor e leitor que este sistema está introduzindo, estão transformando radicalmente a comunicação. O hipertexto será capaz de, num futuro não muito distante, sedimentar uma nova forma de literatura (Landow, 1997; Murray, 1997; Bolter, 1991). No cenário atual, podemos vislumbrar alguns elementos básicos, tais como:
    • a escrita e a leitura não-seqüencial;
    • a interatividade possibilitada pelo meio digital;
    • a existência de elos de ligação (links) – textuais ou não.

Na WWW, centenas de histórias em ficção interativa surgem a cada dia, povoando o ciberespaço e desafiando os cibernautas a empreenderem um outro tipo de leitura, que aposta nas transformações do meio digital e na mudança de sensibilidade para o texto escrito. Como observou Michael Joyce (1998), enquanto que o texto impresso permanece igual, uma vez que é concebido, o hipertexto substitui-se a si mesmo. A cada novo clique do mouse sobre determinado link, abre-se uma nova janela, tela na qual estará uma outra parte do texto virtual. Segundo Joyce, "com o texto eletrônico, sempre estamos pintando, cada tela destrói a anterior e o substitui por ela mesma. A sombra de cada letra morta proporciona a forma vivente do que o substitui".


Gabriela Novais